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BY LETICIA VOLOSKI

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  • Foto do escritor: Letícia Voloski
    Letícia Voloski
  • 30 de jan. de 2018
  • 1 min de leitura


Calma. Respira. Pensa um pouco em você. Você não precisa ser tudo o que esperam que você seja. Aliás, você não vai conseguir ser se não estiver tudo bem aí dentro de ti. Foca um pouco em você. Cuida de você. Você também é importante, sabia? Coloca você em primeiro lugar. Da uma pausa. Chora. Sente. Expira. Inspira. Faz isso até sua mão parar de tremer. Até você conseguir controlar sua cabeça confusa. Até você conseguir focar em apenas um pensamento. Um pensamento feliz. Pode demorar, mas você consegue. Eu to aqui por você. Você ta aqui por você. Calma. Respira. Pensa um pouco em você. Vai ficar tudo bem.

 
 
 
  • Foto do escritor: Letícia Voloski
    Letícia Voloski
  • 29 de jan. de 2018
  • 2 min de leitura


O livro é dividido em quatro etapas: “A Dor”, “O Amor”, “A Ruptura” “A Cura”. E todos eles são expressados com uma visão de empoderamento feminino. Eles contam, pouco a pouco, todos os problemas, abusos sexuais e psicológicos, pensamentos, dores e preconceitos que as mulheres costumam passar ao longo da vida. E termina com uma ideia de auto-aceitação e auto-conhecimento.


“você me diz para ficar quieta porque minhas opiniões me deixam menos bonita mas não fui feita com um incêndio na barriga para que pudessem me apagar não fui feita com leveza na língua para que fosse fácil de engolir fui feita pesada metade lâmina metade seda difícil de esquecer e não tão fácil de entender”

O livro também trás, principalmente na etapa “A Dor”, denuncias de violência, abusos e preconceitos contra as mulheres, que muitas vezes a sociedade tende a esconder “debaixo do tapete”. Existem, também, poemas onde é tratado diversos tabus em relação ao corpo feminino, como: menstruação, pelos e prazeres.


“gosto de ver como as estrias das minhas coxas são humanas e como somos tão macias porém ásperas e selvagens quando precisamos adoro isso na gente como somos capazes de sentir como não temos medo de romper e de cuidar das nossas dores com classe só o fato de ser mulher dizer que sou mulher me faz absolutamente plena e completa”

Ao ler esse livro, eu passei a ver outras mulheres e a mim mesma de uma forma diferente. Pude refletir sobre tudo o que o sexo feminino sofre em sociedade e rever o modo que eu estava lidando com isso ao longo da vida. Outros Jeitos de Usar a Bocame fez sentir uma mulher forte e capaz de tudo, e me fez ver todas as minhas cicatrizes do passado de uma forma diferente, sem ter vergonha de mostrá-las ao mundo. O livro também ressalta a importância de amarmos a si próprios, antes de amarmos outra pessoa.

“não quero ter você para preencher minhas partes vazias quero ser plena sozinha quero ser tão completa que poderia iluminar a cidade e só ai quero ter você porque nós dois juntos botamos fogo em tudo”

Outros Jeitos de Usar a Boca com certeza está na minha lista de favoritos do ano! Mal terminei e já quero ler de novo, e sentir o fogo crescer no meu peito mais uma vez. Me identifiquei em vários poemas que encontrei dentro dele, e sei que você também vai!


“eu não sei o que é viver uma vida equilibrada quando fico triste eu não choro eu derramo quando fico feliz eu não sorrio eu brilho quando fico com raiva eu não grito eu ardo a vantagem de sentir os extremos é que quando eu amo eu dou asas mas isso talvez não seja uma coisa tão boa porque eles sempre vão embora e você precisa ver quando quebram meu coração eu não sofro eu estilhaço”
 
 
 
  • Foto do escritor: Letícia Voloski
    Letícia Voloski
  • 29 de jan. de 2018
  • 1 min de leitura

Adaptar-se.


Adaptar-se é sobreviver. Devemos nos adaptar quando saímos do útero, quando precisamos começar a estudar. Quando começamos a crescer e os nossos hormônios começam a se aflorar. Devemos nos adaptar quando vamos prestar o vestibular, e todo o seu tempo livre se resume em estudar e estudar. Devemos nos adaptar quando precisamos nos mudar, seja de escola, trabalho, cidade ou do nosso próprio lar.


Às vezes a vida nos faz desistir de tudo: das nossas conquistas, das nossas paixões e das nossas obrigações. E então devemos nos adaptar com o novo, com o desconhecido. Faço um esforço para acreditar que tudo tem um motivo, e que o destino guarda um futuro que hoje eu não consigo imaginar. Mas dói, dói desistir de tudo pelo o que eu lutei e suei para alcançar.


Adaptei-me e agora o ciclo recomeça. Tudo muda e temos que deixar tudo para trás.

Preciso me adaptar novamente com o meu novo agora e torcer para que esse ciclo seja ainda mais bonito que o anterior.

 
 
 
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